Nilza faz apelo para fortalecer combate à Dengue e Zika em Itapema
A dificuldade de acesso aos prédios de Itapema continua sendo um embate para a gestão pública
17 FEV 2016Vereadora usou tribuna para pedir que população garanta o acesso dos agentes comunitários de saúde aos prédios do bairro Meia Praia, intensificando o combate ao mosquito
A dificuldade de acesso aos prédios de Itapema continua sendo um embate para a gestão pública. A vereadora Nilza Simas (PSD) ressaltou a questão ao usar a Tribuna na Sessão Ordinária da Câmara, realizada na terça-feira, dia 16.
“A gente precisa que a população seja solidária no combate ao mosquito da dengue, e abra as portas para os agentes comunitários vistoriarem cada casa, cada apartamento”, destacou Nilza.
Para a vereadora, é importante discutir a questão, diante da dificuldade que os próprios agentes tem relatado nas visitas de fiscalização e orientação, principalmente na região da Meia Praia. “Parece que as pessoas não estão preocupadas, e a doença está aí. É muito mais fácil, barato e seguro prevenir. Hoje se houver uma epidemia no município, não temos condições de atender a população, então cada um tem que fazer a sua parte”, reforçou a vereadora.
Vereadora também comentou sobre DST´s
Alarmada com a realidade que vê no dia a dia das Unidades Básicas de Saúde de Itapema, onde a vereadora Nilza atua como enfermeira do município, ela aproveitou seu pronunciamento para lembrar, também, do combate a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST´s). “Me assusta receber uma adolescente de 16 anos com sífilis. São doenças que não esperávamos mais ver com tanta frequência, ainda mais entre jovens. Então nós, enquanto vereadores, assim como professores, profissionais da saúde, e toda a sociedade, precisa resgatar a discussão sobre doenças como AIDS, para prevenir os jovens”, alertou.
Nilza comentou que hoje, a faixa de risco de contaminação com a doença migrou dos idosos para jovens heterossexuais entre 14 e 32 anos. “Hoje parece que ser soro positivo não tem problema nenhum, que está tudo resolvido porque os coquetéis estão aí. Mas e a qualidade de vida desses pacientes? Isso não se fala. A realidade hoje é que ninguém mais se preserva, e a contaminação continua se espalhando”, lamentou ela, que considera a situação preocupante.