Projetos de Lei iniciam tramitação e passam pelo crivo da Comissão de Justiça

Após a leitura em Sessão, propostas seguem para avaliação de legalidade e constitucionalidade pelos vereadores
15 MAI 2025
Na última Sessão Ordinária da Câmara de Itapema, realizada no dia 13, novos Projetos de Lei foram lidos em Plenário, dando início ao processo legislativo. Após essa etapa, a vereadora presidente Zulma Souza (PP) os encaminha para avaliação da Comissão de Justiça (CCJ), composta pelos vereadores Yagan Dadam (PL), presidente; André de Oliveira (Novo), vice-presidente; e Léo Cordeiro (MDB), membro.
 
O grupo se reuniu na última quarta-feira (14), um dia após a Sessão, para discutir e deliberar sobre os 43 projetos em tramitação na Comissão. Um dos projetos lidos foi o Projeto de Lei nº 152/2025, de autoria de Lorita Montagner (PSD), que propõe a obrigatoriedade de afixar placas informativas em todos os imóveis locados pela Administração Pública Direta ou Indireta.
 
Por distribuição do presidente da Comissão, o vereador Léo Cordeiro ficou com essa relatoria. O relator é responsável por analisar mais criteriosamente a legalidade e constitucionalidade do projeto e apresentar um parecer aos demais integrantes, que podem acompanhar ou divergir de seu voto.
 
Ainda no tema da fiscalização da Administração Pública, o Projeto de Lei nº 146/2025 foi discutido. A proposta trata da instalação de dispositivos de rastreamento em veículos oficiais da Administração Pública Direta ou Indireta. De autoria de Saulo Ramos (PP), a relatoria ficou com Yagan Dadam.
 
Também entrou em pauta o Projeto de Lei Complementar nº 18/2025, que altera o artigo 275 da Lei Complementar nº 8/2002, propondo que os mezaninos possam ter até 60% da área privativa ou comum do pavimento — anteriormente o limite era de 40%. Proposto por Marcio Silva (DC), ao ampliar a área do mezanino, o objetivo é otimizar o espaço para quem precisa de armazenamento. A relatoria ficou com o vereador Léo Cordeiro (MDB).
 
A proposta de políticas públicas para castração de cães da raça pitbull foi outra pauta em discussão. O Projeto de Lei nº 148/2025, de iniciativa de Yagan Dadam, prevê a castração gratuita, independentemente da condição financeira do tutor ou de sua inscrição em programas sociais. A relatoria ficou com o vereador André de Oliveira.
 
PROJETOS DO EXECUTIVO: aprovado e encaminhado
 
O Poder Executivo submeteu ao Poder Legislativo o Projeto nº 147/2025, que autoriza o uso de consultório odontológico completo, incluindo equipamentos, cirurgião dentista e auxiliar de saúde bucal, insumos e materiais necessários ao funcionamento, pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapema (SISEMI).
 
A proposta, lida na Sessão do dia 13/05, foi discutida na CCJ, que emitiu parecer favorável à matéria, que agora segue sua tramitação no Legislativo, até chegar para votação dos vereadores em Plenário.
 
PARECERES FAVORÁVEIS
 
O Projeto nº 61/2025, de Saulo Ramos (PP), que proíbe de atos de desrespeito a dogmas, crenças e ritos religiosos da religião cristã e de outras religiões, passou pela relatoria do vereador André Oliveira (Novo) e parecer da Procuradoria da Câmara, recebeu parecer favorável com emendas.
 
O Projeto nº 117/2025, de João Vitor (PL), que assegura o direito de atendimento em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) às pessoas com deficiência auditiva em todas as instituições públicas municipais de Itapema, passou pela relatoria do vereador Léo Cordeiro (MDB) e também recebeu parecer favorável da CCJ.
 
O Projeto de Lei nº 128/2025, de Lorita Montagner (PSD), altera a Lei nº 3665/2017, que autoriza o município a incluir noções básicas sobre a Lei Maria da Penha, nas escolas. O Projeto recebeu relatoria do vereador Yagan Dadam (PL), emenda também do vereador, e foi aprovado.
 
O Projeto de Lei Ordinária nº 142/2025 institui o Dia das Mães Atípicas no município, a ser celebrado, no terceiro domingo do mês de maio, com o objetivo de reconhecer, valorizar e dar visibilidade às mães de pessoas com deficiências. De autoria de Lorita Montagner (PSD), o Projeto recebeu relatoria de André de Oliveira e foi aprovado pela Comissão.